Aprenda a prevenir o câncer de mama

Uma das doenças mais comuns entre as mulheres, o câncer de mama, é de fácil de ser prevenido. Fique atenta aos sintomas, faça seus exames e incentive as suas amigas a se cuidarem também.

O que é câncer de mama?

Os tumores de mama são o tipo mais comum de câncer entre as mulheres e podem ser curado em até 98% dos casos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Se detectado na fase inicial, não há necessidade de realizar a mastectomia (retirada total dos seios), procedimento temido pelas mulheres.

Em 2018, foram diagnosticados 59.700 casos de câncer de mama no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O número é alarmante, mas é possível se proteger e, caso desenvolva o problema, descobri-lo em estágios bem iniciais. 

Quais são as 9 dicas para prevenir o câncer de mama?

Para tirar as dúvidas sobre o assunto, conversamos com a Dr.ª Vanessa Saliba Donatelli, ginecologista e mastologista do Hospital IBCC (Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer), que compartilhou informações importantes sobre prevenção e tratamento. Coloque em prática e compartilhe com outras mulheres!

1- A alimentação auxilia na prevenção do câncer

Manter hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenir não só o câncer de mama, como diversas outra doenças. Manter uma dieta rica em vegetais, frutas, legumes e verduras — e bem distante do consumo de alimentos industrializados — é o mais recomendado.

“Uma alimentação saudável, com exercícios físicos regulares auxilia no controle da obesidade e previne doenças como o câncer. Além disso, faça pouca ingestão de bebidas alcoólicas e fuja mesmo do cigarro”, explica a médica. 

2 – Quais os benefícios da atividade física no câncer de mama?

Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, o combo atividade física + comida saudável, reduz em até 28% o risco de desenvolver a doença.

O exercício físico só traz benefícios para a saúde da mulher, por isso, chame a sua amiga e consiga um tempinho para se movimentar — seja na academia, fazendo uma caminhada na rua, dançando ou praticando algo que coloque o corpo para trabalhar. 

3 – Estresse é um fator de risco

O estresse é um fator de risco não só para o câncer, mas para inúmeras doenças. A ginecologista e mastologista explica: “O estresse influencia na nossa imunidade, na defesa do organismo, no ganho de peso e vários outros fatores que podem aumentar o risco do câncer de mama”.

Ou seja, ser engolida pelos compromissos e emoções do ambiente profissional pode ter um preço. Desacelere e estipule limites para as jornadas de trabalho e para a vida pessoal. 

4 – Faça o autoexame das mamas

O exame de toque é uma maneira importante de a mulher conhecer o seu próprio corpo e observar possíveis alterações.

“Faça o exame todo mês após o final de cada menstruação. Repare no formato das mamas diante do espelho e procure por nódulos estranhos”, explica Vanessa. Muitas vezes, através do toque, é possível diagnosticar a doença no início, quando a chance de cura é maior.

5 – Consulte regularmente seu ginecologista

Na vida agitada que levamos, muitas vezes não colocamos como prioridade visitar profissional ginecologista. O ideal é marcar consulta entre uma ou duas vezes por ano.

Também é essencial realizar exames de rastreamento, como a mamografia, se você tiver mais que 40 anos. Ou a ultrassonografia se você estiver abaixo dos 40. 

6 – A mamografia é essencial para a prevenção

Coloque aí na sua agenda: este é um compromisso que você precisa ter todos os anos com você mesma. A detecção precoce do câncer de mama pode ser feita através da mamografia, que deve anual.

É indicado que todas as mulheres, a partir dos 40 anos, procure um mastologista para fazer o acompanhamento da saúde das mamas através desse tipo de exame.

7 – Quais os primeiros sinais do câncer de mama?

O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de nódulos duros e irregulares. Em casos mais graves, é possível sair alguma secreção ou líquido pelos mamilos, vermelhidão na pele e alteração no formato das mamas e mamilos.

“É importante ficar de olho em qualquer alteração nos seios, por menor que seja, pode ser sinal de alerta”, diz Vanessa.

8 – Pesquise seu histórico familiar

O fator genético é responsável por apenas 10% dos casos da doença, mas ainda assim, é importante mapear se já existiram casos na família e realizar os exames e acompanhamentos quanto antes.

As alterações genéticas são realidade para algumas mulheres, por isso preste atenção. Na dúvida, se informe mais sobre esse tema com seu médico, dependendo do histórico familiar que você tiver.

9 – Conscientize suas amigas sobre a doença

Que tal marcar uma consulta e convidar aquela sua amiga que faz tempo que não frequenta um ginecologista? Faça sua parte na prevenção e no cuidado para evitar que essa doença atinja mais mulheres. Vamos juntas!

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