Entenda o que é puerpério, quais são as fases e como passar por essa etapa da maternidade

Mulher grávida veste camisola e robe azul para ilustrar conteúdo sobre puerpério

Uma das maiores dúvidas é sobre o que é puerpério. Já que, com a chegada de um filho, muita coisa muda. A casa ganha um novo cenário, a atmosfera familiar se transforma, portanto, é um período de grandes mudanças.

O que é puerpério?

Também conhecido como “resguardo” ou “quarentena”, o “puerpério” é o nome dado à fase pós-parto, que começa com o nascimento do bebê.

Nele, a mulher sente as alterações físicas, hormonais e emocionais do organismo, que abrigou o feto e está voltado ao estado pré-gestação.

Após a gestação, os órgãos reprodutores da mãe voltam a normalidade (com exceção das mamas) e assumem as funções que exerciam antes da gravidez, o que pode gerar certos desconfortos.

Além das mudanças fisiológicas, as necessidades, o ambiente e, principalmente, o psicológico mudam, já que, agora, existe um bebê, que necessita de cuidados para se desenvolver.

A partir disso, é possível compreender que a fase é bem delicada para a mãe. Por isso, é importante saber como tudo funciona para dar o suporte necessário.

Mão adulta segura mão de bebê, para ilustrar conteúdo sobre puerpério

Quanto tempo dura?

É difícil definir quanto tempo dura o puerpério, tendo em vista que ele pode variar conforme o período de amamentação e a individualidade da mãe. Entretanto, o tempo mínimo é de cerca de 45 dias.

Basicamente, a fase termina quando a mulher volta a ovular, e a função reprodutiva restabelece-se.

Quando a mãe não amamenta, a primeira ovulação costuma acontecer de seis a nove semanas pós-parto. Já quando o bebê se alimenta exclusivamente de leite materno, é difícil estabelecer um período para o começo da ovulação.

Dessa maneira, o resguardo pode durar cerca de seis a oito meses — em que o bebê começa a receber outras fontes de alimento. Esse período também pode mudar segundo a frequência com que as mamadas acontecem.

Quais são as fases do puerpério?

Tendo em vista o tempo e as mudanças que o corpo feminino sofre, a literatura médica separa o puerpério e seus sintomas nas três seguintes fases.

Puerpério imediato

O imediato começa a partir da expulsão da placenta e vai até o 10º dia após o parto. Neste momento, a mãe pode sofrer alguns sangramentos e sentir cólicas devido à descamação da parte interna do útero, o que é normal e cessa ao longo dos dias.

Nesta fase, como a mulher está aprendendo a amamentar, é importante ter o suporte de outras pessoas, além de receber as orientações em relação à amamentação, aos cuidados com o bebê e com si mesma. É comum que a mãe se sinta insegura, por isso, dar o apoio é fundamental.

Tardio

O puerpério tardio acontece do 11º ao 45º dia pós-parto, período em que o corpo continua retomando as funções e precisa de cuidados.

Nesta fase, a intensidade do sangramento tende a diminuir, enquanto o útero começa a voltar ao tamanho normal — indo de cerca de 40 cm para uma média de 7 cm.

Normalmente, entre o 30º e o 43º dia, a ovulação pode reaparecer. Neste período, a menstruação também pode aparecer, mas isso varia conforme a frequência de amamentação.

Durante esta etapa, é importante seguir com o atendimento médico, principalmente para a saúde psicológica da mãe.

À esquerda, bebê segura a mão da mãe. À direta, mãe amamenta bebê durante o puerpério.

Remoto

Considerado uma das últimas fases do puerpério, o estágio remoto começa a partir do 43° dia do pós-parto, porém a duração é imprecisa, já que depende diretamente da amamentação.

Nesta fase, a mulher pode retomar o uso de métodos contraceptivos segundo as indicações do médico.

Durante este período, o médico também irá avaliar a recuperação corporal e psicológica da mãe.

É importante ressaltar que, se ela apresentar sintomas de depressão pós-parto, a consulta pode acontecer ainda antes do início do puerpério remoto.

Emocional

Apesar de não fazer parte da classificação, o termo “puerpério emocional” busca dar visibilidade às necessidades sentimentais da mulher durante o pós-parto.

Afinal, neste período, a mãe está mais suscetível a uma depressão pós-parto ou a um baby blues — conceito utilizado para definir a tristeza puerperal.

Segundo os dados disponibilizados pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), estima-se que uma em cada quatro mulheres no Brasil desenvolve depressão pós-parto.

Por isso, é extremamente necessário dar o apoio às mamães durante o puerpério e buscar atendimento profissional sempre que for necessário.

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Como ajudar uma mãe durante o puerpério?

Agora que você já sabe o que é puerpério e qual é o período de cada fase, que tal algumas dicas para passar ou ajudar uma mãe durante esse período? Veja a seguir.

Evite ou ignore comentários e palpites negativos

Parece algo simples, mas não é! Afinal, sabemos quanto é difícil escutar alguns comentários negativos quando já estamos fragilizados.

Por isso, durante essa fase, tente não dar atenção aos palpites. Lembre-se que você está sendo a melhor mãe e mulher que pode ser!

Já para quem deseja ajudar, a dica é quase a mesma. Entretanto, a ideia é evitar certos comportamentos e falas durante esse período.

Priorize o autocuidado

Não há dúvidas que a maternidade é especial, mas, às vezes, é importante lembrar que você não é só mãe. Por isso, não se esqueça de cuidar de si mesma e priorizar suas vontades.

Se o caso é ficar sozinha, peça para que alguém de confiança olhe seu filho durante algumas horinhas.

Tome um banho com calma, coloque aquela lingerie que gosta, leia um livro e foque em você. Lembre que o bem-estar do seu bebê também depende do seu estado.

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Busque ou ofereça ajuda

Esta dica serve tanto para as mamães quanto para aqueles que pertencem à rede de apoio dela. Durante o puerpério, toda ajuda é bem-vinda, por isso não hesite em pedir ou oferecer ajuda sempre que puder.

Outra ótima ideia para as mães de recém-nascidos é contar com pessoas na mesma situação.

Ter alguém por perto passando pelas mesmas situações faz com que a gente se sinta acolhido — algo que pode contribuir muito para o emocional. Seja uma amiga, um familiar ou um grupo de apoio, toda a troca é válida.

Gostou de saber um pouco sobre o que é puerpério e como passar por ele com tranquilidade?

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